"Those winter sundays"
Sundays too my father got up early
and put his clothes on in the blueblack cold,
then with cracked hands that ached
from labor in the weekday weather made
banked fires blaze. No one ever thanked him.
I'd wake and hear the cold splintering, breaking.
When the rooms were warm, he'd call,
and slowly I would rise and dress,
fearing the chronic angers of that house,
Speaking indifferently to him,
who had driven out the cold
and polished my good shoes as well.
What did I know, what did I know
of love's austere and lonely offices?
1 koment:
Querida, tu sempre. Imagino-te a almoçar algo mais ou menos perfeito, mais ou menos plástico, decorado com folhas de alface, tomate e pretensiosamente "light". Enquanto dás um gole na tua água milagrosa que emagrece, olhas à tua volta e pensas... "e se? hmm, isto parece-me uma boa ideia para um post". E depressa rabiscas algo na tua moleskin e sentes-te realizada. Totalmente realizada por saber que, afinal, não te arrancaram todos os poemas que levas dentro. E sentes-te feliz por te aperceberes de que, afinal, ainda tens tanto para dar. E divagas e deixas-te submergir por todos os pensamentos e por todas as inquietudes que te fascinam, te angustiam e te deixam louca. No fundo, nunca chegaste a ter saudades desse sentimento que te alimenta e que alimenta as tuas energias criativas, nunca te chegaste a perder de tudo isso que te faz estar. No fundo, porque nunca te perdeste de ti própria. De repente, acordas. Reconheces o sítio onde estás. Baixas a cabeça e voltas, tranquilamente à tua "Vogue", que estava esquecida na mesa, aberta. Acendes um cigarro (que imagem mais óbvia) e, enquanto bebes o teu café, acabas de ler a reportagem sobre o que estará na moda no próximo verão.
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